terça-feira, 1 de dezembro de 2009

Minas e Brasil

PARATI - RJ



NATAL - RN



ARAXÁ - MG



JOÃO MONLEVADE - MG

terça-feira, 18 de agosto de 2009

Senado reflete a falta de ética dos parlamentares







José Sarney, atualmente maior líder do senado, foi o 31º presidente do Brasil, foi ele também, quem mais apoiou a ditadura militar quanto liderou o país na transição democrática. Porém, da noite para o dia, se vê lançado em um turbilhão de denúncias e escândalos, e se torna um aliado importante de quem sempre o criticou, o atual presidente Lula. Em diversas declarações o presidente Lula afirmou que não vê a necessidade de renúncia do ex-ditador, José Sarney.
Tudo começou com reportagens locais e em seguida a mídia nacional dizendo que Sarney abusou de seu poder como senador ao conceder empregos e favores a amigos e familiares. Entre as acusações estão a permissão para que seu neto se beneficiasse de contratos governamentais, a manutenção de uma conta ilegal no exterior, o escândalo dos altos salários para funcionários, como o caso do motorista do Senado e a permissão para que a fundação com seu nome conseguisse milhares de dólares em verba concedida por uma das maiores companhias petrolífera do Brasil, a Petrobras, dentre vários outros.

Em meio a crise, Sarney, 79 anos, além de negar todas as acusações se valendo do argumento de que são meras difamações, falsas e exageradas, ainda se recusa a renunciar do cargo de presidente do Senado. Ele também agiu naturalmente quando questionado a respeito dos assuntos sobre nepotismo, e afirma que sua conduta não sai fora da postura dos demais senadores .

Mas milhões de brasileiros discordam totalmente da opinião do chefe da casa. Para Luciano Teixeira, aluno do último período do curso de jornalismo da Faculdade Estácio de Sá, a crise no Senado é apenas um reflexo da falta de ética dos parlamentares daquela casa. “Isso reflete o despreparo político, a corrupção desenfreada, a falta de consciência e o descaso com o povo brasileiro”, afirma o estudante.
Para Luciano é absurdo aa permanência do presidente do Senado, José Sarney, no Congresso, e acredita que essa atitude de resistência fere o respeito da nação. "O presidente Lula deveria se preocupar prioritariamente com a crise no Senado, que traz prejuízo irreparáveis para o país, ao invés de preocupar em deixar uma possível sucessora para seu cargo”, acrescenta.
Para concluir, o estudante ainda cita o bordão popular muito conhecido: “como tudo no Brasil acaba em pizza, teremos mais uma pizza para saborear”, ironiza o futuro jornalista.
Já a aluna Fabiana Isadora da silva, acredita que os acontecimentos noSenado atualmente é mais uma questão de falta de vergonha dos políticos para com povo brasileiro. Segundo ela, a falta de transparência que há entre os parlamentares e demosntra a ineficiência da política brasileira. "Assim percebo que é preocupante votar neste país, pois infelizmente não lidamos com pessoas honestas, lidamos com pessoas que só preocupam com seu bem estar e dos seus familiares", desabafa a aluna.
Ela ainda faz outra crítica: "Brasil é um país de todos, sempre cabe mais um", até para os 'Sarneys", enfatizou ela.
Sem dúvidas, a atual crise no Senado e suas peculiaridades demosntram o grande problema do Brasil, em que a corrupção se torna um fator cultural que se alastra e perpetua cada vez mais na política. São esses exemplos de má conduta e falta de ética que enfraquece a imagem do governo e de seus dirigentes políticos, frente aos anseios e esperança dos milhões de eleitores.
Diante dos fatos e acontecimentos nos últimos quinhentos e poucos anos desde o "descobrimento" do Brasil, e refletidos hoje no Senadoo Federal, conclui-se que, para que haja uma mudança eficáz e contínua deste cenário e na forma de "fazer" politica, é preciso antes de tudo uma conscientização popular, partindo para uma reforma política para que no futuro bem próximo, o povo tenha capacidade e consciência para eleger políticos que se baseam a vida política na ética, responsabilidade e transparência nos seus atos (não secretos).

Leia mais:

quinta-feira, 25 de junho de 2009

As "burradas" do Poder Judiciário brasileiro


O presidente do STF (Supremo Tribunal Federal), Gilmar Mendes, e o ministro Joaquim Barbosa "bateram boca" no plenário do tribunal. Esse fato tomou repercussão, não só pela postura inadequada de dois representantes do supremo, mas por algumas afirmações do ministro Joaquim Barbosa. Em uma de suas acusações, Barbosa acalentou que o presidente da Corte, o polêmico ministro Gilmar Mendes, de estar “destruindo a credibilidade da Justiça brasileira”.

A troca de "farpas" aconteceu durante o julgamento de duas ações, referentes ao pagamento de previdência a servidores do Paraná e à prerrogativa de foro privilegiado, muito criticado nesses útimos dias.

A falta de postura não parou por aí. Barbosa continuou a "soltar os podres" contra Mendes. Ele pediu, por várias vezes, que o presidente do Supremo, Gilmar Mendes, o respeitasse.

"Vossa Excelência está destruindo a Justiça deste país e vem agora dar lição de moral em mim. Saia à rua, ministro Gilmar. Faça o que eu faço”, afirmou Barbosa
.
Em resposta, Mendes disse que “está na rua”. Barbosa, por sua vez, voltou a atacar o presidente do STF. “Vossa Excelência não está na rua, está na mídia destruindo a credibilidade do Judiciário brasileiro.”

Ora, para que um representante da mais alta cúpula do poder judiciário brasileiro, como o ministro Joaquim Barbosa, afirme com tanta veemência os fatos acima relatados, sem dúvida há algo a se investigar à respeito do polêmico e "midático" então presidente do Supremo Tribunal Federal, Gilmar Mendes.

Como forma de acalmar os "ânimos", os ministros Carlos Ayres Britto e Marco Aurélio Mello atuaram para encerrar a sessão, e afirmou que a discussão estava descambando para um campo que não condizia com a disciplina do Supremo. O ministro Marco Aurélio pediu o encerramento da sessão.

Barbosa chegou a afirmar que Mendes não estava falando com os seus “CAPANGAS DO MATO GROSSO”. O ministro disse que decidiu reagir depois que Mendes tomou decisões incorretas sobre os dois processos analisados pela Corte, ou seja, mais um dos vacilos cometido por Mendes e outra demosntração de irresponsabilidade no uso do poder judiciário.
“É uma intervenção normal regular. A reação brutal, como sempre, veio de Vossa Excelência. Eu simplesmente chamei a atenção da Corte para as consequências dessa decisão”, afirmou Barbosa.
Mas Mendes reagiu: “Não, não. Vossa Excelência disse que faltei aos fatos. Não é verdade.”
Em tom irônico, o Barbosa disse que o presidente do STF agiu com a sua tradicional “gentileza” e “lhaneza”. Mendes reagiu ao afirmar que Barbosa é quem deu “lição de lhaneza (lisura)” ao tribunal. “Vamos encerrar a sessão”, disse Mendes para encerrar o bate-boca.
A discussão ocorreu enquanto o plenário do STF analisava dois recursos apresentados ao tribunal contra leis julgadas inconstitucionais pela Corte. Uma das ações questiona a lei que criou o Sistema de Seguridade Funcional do Paraná, em 1999. O segundo recurso questiona lei, considerada inconstitucional pelo STF, que definiu que processos contra autoridades com foro privilegiado continuam sob análise do tribunal mesmo após o réu não estar mais na vida política.
Após o fim da sessão, os ministros se reuniram para discutir o episódio.
Outros desentendimentos
Não foi a primeira vez que ministros do STF discutiram. Em agosto de 2007, Mendes e Barbosa bateram boca por uma lei que beneficiava servidores de Minas
No dia seguinte, Mendes minimizou a discussão. “Quem acompanha as sessões do STF sabe que há debates mais exacerbados, falas mais enfáticas.

Mas se repararem na risada malévola do ministro Gilmar Mendes após o ministro Joaquim Barbosa falar aos 1m34s do vídeo que o mesmo estava "destruindo a justiça do nosso país". Tudo indica que ele não está nem aí, ou seguindo a onda do "me lixando" para o que o povo pensa, e que se depender dele, muitos outros escândalos como este e o dos habeas corpus do banqueiro Daniel Dantas ainda virão, ou até mesmo, outra atitude de irresponsabilidade como a extinção do diploma de Jornalismo, que seja por cumprimento do direito à liberdade de expressão ou por puro jogo político. Uma pena, mas o STF é bem mais um órgão político do que jurídico. Quem sabe uma mudança na forma de escolha dos ministros acabasse com esse baixo nível em que nós vivenciamos. O voto direto dado por classes jurídicas diversas seria o ideal. Porém, enquanto isso não chega é torcer para que os novos ministros sejam mais jurídicos que políticos, ou mais éticos que os atuais.
Olho neles!

Veja o vídeo:


segunda-feira, 15 de junho de 2009

Mostra de Cinema Comentado traz reflexão sobre o mundo


Desde o início do cinema, o capitalismo sempre foi mostrado nas telinhas como herói. Isso se deve ao fato de que os EUA são os maiores produtores da indústria cinematográfica no mundo, e com isso, constroem, segundo os seus interesses, as imagens da política e da economia ao mundo. Os filmes exibidos na 4ª Mostra de Cinema Comentado que ocorreu na Estácio BH nos dias 8,9 e 10 deste mês, deixaram claro os vários momentos e passagens vividos pelo mundo nos mais diferenciados contextos políticos, sociais e econômicos, e é claro, com uma “pitadinha” norteamericana.

O evento não lotou, mas certamente quem ficou para assistir aos comentários dos convidados, bem gabaritados, aproveitou a oportunidade para ver além do que se passa nas telas. Puderam enriquecer suas críticas baseando-se nos argumentos dos profissionais convidados para o evento. Compareceram ao evento, alunos de vários cursos, mas em peso, os graduando dos cursos de Comunicação Social, e que por falar nisso, a aluna da faculdade, Helen Rodrigues Baesse, iniciou o primeiro dia da Mostra com a exibição do seu trabalho de conclusão de curso, um documentário intitulado "Invisíveis pelo silêncio", um dos finalistas finalistas do festival de cinema de Curitiba: o "Putz", em que participaram 53 temas de documentários.
“Invisíveis Pelo Silêncio” fala das dificuldades de acesso por pessoas com deficiência auditiva à televisão no Brasil. No trabalho, há vários depoimentos de pessoas com a dificuldade e de profissionais de várias áreas. Assim a cada fala dos personagens, de como vêem e percebem a TV, remete à uma reflexão sobre este outro mundo. No documentário, especialistas das áreas de psicologia, comunicação e fonoaudiologia tentam esclarecer as várias dúvidas que povoam o tema. Para isso, colocam algumas situações do contidiano, como erros cometidos nas produções dos conteúdos televisivo e as dificuldades que a tv tem para incluir esse outro público na programação. Foi demonstrado também algumas das possíveis medidas, que no futuro, possam ser necessárias para que a inclusão aconteça na prática. Para aqueles que viram e gostaram ou até para que não compareceu ao evento, a criadora garante que em breve será possível assistí-lo pela internet. Sem dúvida vale a pena conferir!

Voltando ao passado, quando nascia o cinema novo, a história de Graciliano Ramos desponta nas telinhas. Com isso, pode-se observar no filme "São Bernando", as grandes dificuldades e as técnicas empregadas para a produção dessa obra. O filme foi comentado por Comentado por Marcelo Miranda, jornalista e crítico de cinema dos jornais “O Tempo” e “Pampulha”. Com recursos e tecnologia limitados, além de um sistema ditatorial da época, o filme se passa no interior de Alagoas, o filho de camponeses Paulo Honório, é um mascate que perambula pelo sertão a negociar com redes, gado, imagens, rosários e miudezas. Cria uma obsessão, arrancar a fazenda São Bernardo das mãos de seu inepto dono, o endividado Luiz Padilha, transformando este em seu empregado. Alcançando finalmente seu objetivo e, com muita astúcia e violência, Paulo Honório faz a fazenda prosperar e torna-se temido pelos empregados e fazendeiros vizinhos.


Nesse momento, ele sente que precisa constituir família e vê essa possibilidade na professora esquerdista Madalena, a quem convida para visitar a fazenda. Casam-se, mas o humanismo e sensibilidade da professora se chocam com a rudeza de Paulo Honório, ficando no ar a suspeita de que ela o trai, física e politicamente. Daí por diante, Paulo Honório passa a viver dentro de um clima de ciúme motivado por sua imaginação possessiva. Um dia, descobre uma folha de papel na qual reconhece a letra de Madalena. Pensa que é parte de uma carta para um amante. Discutem e Madalena suicida-se. Honório é então um homem arrasado, torturado pelas dúvidas, solitário. No fim da vida, escreve suas memórias. Poderia então fazer uma analogia com o atual sistema financeiro predominate no mundo, será essa uma visão do capitalismo?. Opressor, dominador e "infalível", em que a sua busca principal é a manutenção do seu poderio sem se preocupar com o "ser". Será esse um momento, de crises que vislumbra nos dias de hoje o seu fim?


Não é o que mostra o filme "Quantum of Solace", comentado por José Ricardo, crítico de cinema e mestrando em Cinema pela UFMG. Apesar de moderno, Quantum of Solace tem um clima retrô, principalmente na concepção dos personagens. Ele cumpre seu papel como filme de ação, jogando na tela o poderio britânico, ferramentas tecnológicas de última geração , carrões e pitadas de sexo sem compromisso. O roteiro expõe velhas ideologias sul-americanas, incluindo as mazelas sociais e políticas. É um texto surreal para quem conhece um pouco de geopolítica latina, mas não deixa de repercutir uma mensagem pertinente. Nesse contexto o filme faz uma bela crítica ao processo de formação dos governos, a ascensão de ditadores e libertários. Mas sem dúvidas faltou sustentação aos argumentos.

Sem dúvida essas duas obras são as que mais fazem referência ao nosso atual sistema financeiro mundial, que no momento, dispensam muitos comentários. Afinal, cabe a cada um fazer uma reflexão sobre como vivemos ou passamos pela vida.

Já o filme Romance é a história repetida infinitas vezes nas telinhas do cinema, mas de uma forma diferente aos olhos do diretor Guel Arraes. Um história de amor de um casal de atores que vive na agitada e conturbada cidade de São Paulo. Ana e Pedro encenam uma adaptação de O Romance de Tristão e Isolda para o teatro, e as cenas de amor e discussões sobre a paixão são o pano de fundo desta relação. O romance entre os dois vai bem até a chegada de Danilo, produtor de TV, que convida Ana para atuar em novelas. O sucesso da atriz é inevitável, provocando ciúmes e incompreensão por parte de Pedro, que passa a desconfiar de Ana. O filme conta com estrelas como : Wagner Moura, Letícia Sabatella, Andréa Beltrão, José Wilker Bruno Garcia, Tonico Pereira Vladimir Brichta e Marco Nanini. E aí, vai perder essa história?


Expectativa frustrada

Para uns o evento contribuiui significativamente para o lado crítico do cinema e atenção às técnicas empregadas no mundo dos filmes. Mas essa opinião não é compartilhada por todos. Para Elton Santos, aluno do 7º período de jornalismo da faculdade, o filme que mais gostou foi "Quantum of Solace", exibido no segundo dia da Mostra. Mas para ele o evento deixou a desejar, não cumpriu com suas expectativas: "Ficou tudo muito solto. Não tínhamos uma base, não sabíamos como seria e, por incrível que pareça, durante o evento nos foi apresentado uma cartilha com o motivo para as escolhas dos filmes. Esse documento não teve valor nenhum, afinal, não queríamos justificativas, queríamos um evento que fizesse sentido", desabafa o aluno.

Para o aluno, após os três dias do evento ele afirma ter tomado conhecimento apenas de algumas curiosidades sobre os filmes, no entanto, isso não era o que ele queria. "Acho que, após os 3 dias de evento, minha visão sobre cinema não mudou nada. Continuo achando, por exemplo, os filmes de Hollywood os melhores do Mundo", brinca o aluno.
Com relação ao baixo número de alunos presentes no evento ele acredita que o motivo foi a desorganização. Para o futuro jornalista, o evento foi feito as pressas e os alunos foram avisados apenas uma semana antes do início da Mostra, e acredita que se os alunos não "vestem a camisa" fica difícil preencher os assentos tão cobiçados pelas "moscas", e como sugestão, ele acredita que primeiramente é preciso dar mais espaço para integração dos cursos em seguida, incentivar os alunos através de publicidade, divulgação e etc. E para finalizar, ele acredita que o grupo organizador seja composto também pelos próprios alunos para que esse seja o caminho para o sucesso da próxima Mostra de Cinema.
Wagner Fernandes.

Veja mais imagens:

Wagner Fernandes.

sábado, 6 de junho de 2009

OLHAR CRÍTICO SOBRE A ARTE NA 4ª MOSTRA DE CINEMA COMENTADO DA ESTÁCIO BH




A Faculdade Estácio de Sá, no Campus Prado, abre novamente as suas portas para a realização da 4ª Mostra de Cinema Comentado. O evento será realizado no auditório da instituição na próxima semana, nos dias 8, 9 e 10 de junho. Serão exibidos 10 filmes durante os 3 dias do evento.

A exibição de filmes como "São Bernardo" e "O prisioneiro da grade de ferro", trazem a tona uma discussão de como se fazer cinema com um olhar crítico dos fatos políticos e econômicos que marcaram a história nacional e mundial, além das técnicas empregadas em cada obra.

Com poucos recursos e verbas restritas, os diretores da época tinham que representar de forma lúdica, indireta e objetiva os problemas enfrentados pelo povo, ludibriando dessa forma, os regimes autoritários existentes naquele contexto da história.

A cada filme exibido nessa 4ª Mostra, ficará evidente as dificuldades e as restrições do "fazer cinema" naquela época, mas ficará exposto o talento dos personagens e a capacidade de contextualização e crítica dos diretores na produção dessas obras.

Confira a programação:

No primeiro dia, as 8h da manhã, o filme “O Prisioneiro da Grade de Ferro”, do diretor Paulo Sacramento será comentado por Carlos Henrique Santiago, jornalista, ex-presidente do Centro de Estudos Cinematográficos (CEC) e crítico de cinema.


No mesmo dia, às 19h é a vez da exibição do filme “São Bernardo”, de Leon Hirszman. Será comentado por Marcelo Miranda, jornalista e crítico de cinema dos jornais “O Tempo” e “Pampulha”, de Belo Horizonte.

Já na Terça- feira, 9 de junho, às 8h30 o filme “Eu, Você e Todos Nós”, de Miranda July, terá a visão crítica pelo prisma de Clarisse Alvarenga, jornalista e mestre em Multimeios pela Unicamp. Ela é pesquisadora e realizadora no campo Audiovisual.


Ás 19h, José Ricardo, crítico de cinema e mestrando em Cinema pela UFMGAs fará seus comentários sobre o filme “Quantum of Solace”, do diretor Marc Foster.

E para fechar com chave de ouro, no último dia do evento será exibido às 8h o filme "Cinema Paradiso", do então cineasta Giuseppe Tornatore, e que posteriomente será comentado por Marcelo La Carreta, bacharel e mestre em Cinema pela UFMG, professor de Técnicas Audiovisuais, cineasta, animador e videocompositor.

E por último, às 19h, “Romance” , de Guel Arraes terá a comentado por Ivete Walty, professora da Faculdade de Letras da UFMG e doutora em Literatura Comparada pela USP.

Essa, sem dúvidas é uma grande oportunidade para alunos, professores e amantes do cinema participarem não apenas como espectadores de histórias exibidas nas telas, mas sobretudo, deste evento dedicado ao cinema, com uma visão diferenciada, crítica sobre as obras, as técnicas e as linguagens empregadas em cada um deles comentados por quem realmente entende de cinema.

Vale a pena conferir e bom filme!

quarta-feira, 27 de maio de 2009

Os Paralamas e o sucesso






















Os Paralamas e o sucesso

Apesar dos Paralamas serem considerados parte da "Turma de Brasília", por terem vivido e criado amizade com as bandas locais, é uma banda formada no Rio. Herbert e Bi se conheceram crianças em Brasília, por serem vizinhos. O pai de Herbert era militar, e o de Bi, diplomata. Em 1977, Herbert foi para o Rio fazer o colégio militar, e reencontrou Bi. Os dois resolveram formar uma banda, Herbert com sua guitarra Gibson e Bi um baixo comprado em uma viagem à Inglaterra. Aos dois depois se juntaria o baterista Vital. O grupo se separou em 1979 para fazerem o vestibular, e em 1981 se reuniram.
O grupo ensaiava em um sítio em Mendes, interior fluminense, e na casa da avó de Bi, em Copacabana, Zona Sul do Rio de Janeiro. Através dos ensaios compuseram a música "Vovó Ondina é Gente Fina". Com o repertório irreverente tentaram criar um nome no mesmo estilo, a primeira sugestão sendo "As Cadeirinhas da Vovó". O nome "Paralamas do Sucesso" foi invenção de Bi, e adotado porque todos acharam engraçado. Inicialmente o grupo tinha dois cantores (Herbert só tocava), Ronel e Naldo, que saíram em 1982.
Em 1984 a 1990 foi a subida para a fama. Lançaram o álbum O Passo do Lui, que teve enorme sequência de sucessos como "Óculos", "Me Liga", "Meu Erro", "Romance Ideal", "Ska" eaprovação da crítica, levando o grupo a tocar no Rock in Rio, no qual o show dos Paralamas foi considerado um dos melhores.
Em 1991 a 1994, o sucesso, só na Argentina. No começo da década de 90 eles dedicaram às experimentações e não foram bem sucedidos, por vários fatores, dois deles foi que produziram músicas com menos apelo popular e a crise econômica vivida no Brasil a época atrapalharam os negócios.
Mas se no Brasil os Paralamas estavam esquecidos, no resto da América eles eram ídolos. Paralamas em 1992, lançaram uma coletânea de versões em espanhol e Dos Margaritas, a versão hispânica de Severino estouraram principalmente na Argentina.
Já em 1995 a 2000, os Paralamas voltam ao sucesso com a turnê de Severino sendo muito bem sucedida, com o público recebendo sempre bem os Paralamas e uma série de três shows e gravações
Mas nem tudo são flores, em 2001 um acidente prejudica o grupo, mas não é o fim
Em 4 de Fevereiro de 2001, um ultraleve pilotado por Herbert Vianna teve um acidente em Angra dos Reis. A mulher de Herbert, Lucy, estava a bordo e morreu. Herbert fora resgatado e levado para a capital. As seqüelas foram duras (Herbert fora entubado e acabara preso a uma cadeira de rodas), mas assim que Herbert mostrou que podia tocar, Bi e João resolveram voltar aos ensaios e gravar um disco cujas canções já estavam preparadas antes do acidente. Longo Caminho foi lançado em 2002. O som voltava ao principio, sem metais, em busca de um som mais “cru”. Uma apresentação no programa Fantástico, da TV Globo, serviu como a reestréia da banda, pós-acidente. A volta às turnês teve muito êxito, com shows lotados, até pela curiosidade do público em saber das reais condições de Herbert e da ansiedade em ver a banda reunida novamente. Recentemente, em 2008, os Paralamas completam 25 anos de carreira, comemorados com uma série de shows junto com os Titãs, também há 25 anos na estrada. A série de shows culminou em um espetáculo realizado na Marina da Glória, Rio de Janeiro, lançado em CD e DVD e intitulado Paralamas e Titãs: Juntos e Ao Vivo.
Já em 2009, os Paralamas lançam seu mais recente disco, Brasil Afora, que ficou primeiramente disponível para download (com uma música à mais) e pouco depois foi lançado em CD. O disco conta com as participações de Carlinhos Brown e Zé Ramalho, fora uma versão de uma música de Fito Paez.

Saiba mais sobre os sucessos dos Paralamas: